O governo israelense afirma que suas forças armadas se retiraram da cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, após realizar uma brutal incursão militar de dois dias que resultou na morte de pelo menos doze palestinos em Jenin e um outro na cidade de Ramallah, além de deixar muitos feridos. Foi o pior ataque de Israel à Cisjordânia em 20 anos.
Milhares de pessoas compareceram ao cortejo fúnebre das vítimas nesta quarta-feira. O prefeito de Jenin lamentou a situação, afirmando que a ONU os “fracassou” e acusou Israel de cometer crimes de guerra. O ataque ocorre após mais de um ano de ataques militares letais por parte de Israel. Essas foram as palavras de um residente idoso de Jenin que havia sido ferido enquanto as operações militares continuavam.
Na terça-feira, o ministro de segurança nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, convocou os cidadãos a portarem armas de fogo, pois a cidade de Tel Aviv foi alvo de um ataque reivindicado pela organização Hamas, no qual um homem atacou um grupo de pedestres e os atingiu com uma faca. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas durante o incidente.
No domingo, Israel anunciou que compraria mais 25 caças furtivos Lockheed Martin F-35 dos Estados Unidos, elevando seu arsenal de aviões para 75. O acordo seria financiado pela ajuda militar dos Estados Unidos a Israel.