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Tropas Israelenses Neutralizam Célula Terrorista em Ataque Preciso na Cisjordânia

Forças Armadas israelenses dizem ter eliminado célula terrorista

As forças armadas israelenses anunciaram hoje que neutralizaram uma “célula com atividades terroristas” durante uma operação precisa de ataques aéreos nas proximidades do campo de Balata, na cidade de Nablus, localizada na Cisjordânia.

De acordo com um comunicado militar, foi eliminado Abdullah Abu-Shalal, identificado como o “líder da infraestrutura terrorista” na região, responsável por planejar um iminente e significativo ataque terrorista junto aos membros de sua célula.

Após o bombardeio de um veículo nas proximidades do campo de Balata pelas forças israelenses, um corpo carbonizado não identificado foi conduzido ao hospital governamental Rafidia, em Nablus, conforme relatado pelo Ministério da Saúde palestino.

Contextualização das Ações Militares Israelenses

O atual confronto entre israelenses e palestinos, representados pelo grupo Hamas, remonta à declaração de independência de Israel em 1948. Desde a fundação de Israel, o país tem enfrentado conflitos persistentes com seus vizinhos, especialmente nações árabes e muçulmanas. Esse é um conflito de longa data que se desenrola desde o século passado e parece não ter uma solução à vista.

As tensões entre Israel e os palestinos existem desde antes da criação do estado em 1948, resultando em inúmeras baixas e feridos de ambos os lados ao longo de décadas.

A escalada mais recente teve início em 7 de outubro, quando militantes do Hamas invadiram o território israelense por terra, mar e ar.

A história desse conflito remete a 1917, quando o governo britânico expressou apoio ao estabelecimento de um estado judeu permanente na Palestina por meio da Declaração Balfour. Em 1922, a Liga das Nações autorizou a Grã-Bretanha a ajudar na criação de uma pátria judaica na Palestina por meio do Mandato Britânico.

No entanto, a Declaração Balfour não abordou as aspirações nacionais da população árabe local, levando a tensões crescentes entre árabes e colonos judeus. Em 1937, uma comissão britânica propôs a divisão de Israel em um estado árabe, um estado judeu e uma zona neutra para locais sagrados. Esse plano foi abandonado em 1938.

A consciência nacional palestina emergiu em resposta à presença colonial britânica e ao aumento da população judaica. Em 1947, as Nações Unidas votaram a favor da divisão da Palestina em um estado árabe e um estado judeu, uma decisão que os palestinos rejeitaram.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mais de seis milhões de judeus perderam a vida no Holocausto, uma tragédia que ocorreu em um contexto global de conflito.

O conflito persiste na região do Oriente Médio, marcado por uma série contínua de hostilidades entre israelenses e palestinos. Apesar de esforços de pacificação ao longo dos anos, a violência persiste, manifestando-se em episódios de bombardeios, explosões e acusações mútuas de ataques.

Entre julho e agosto de 2014, Israel conduziu a Operação Margem Protetora contra o Hamas. Durante esse período, as Nações Unidas relatam que mais de 2.200 palestinos perderam a vida em Gaza, com aproximadamente 70% dessas vítimas sendo civis, embora Israel conteste esses números, alegando um maior número de membros islâmicos entre os mortos. Do lado israelense, houve 73 mortes, a maioria soldados.

Em 2017, o Exército Israelense fechou as passagens fronteiriças com Gaza, citando razões de segurança. Essa medida impactou as passagens de Kerem Shalom e Erez, as únicas restantes na fronteira israelense.

A tensão regional aumentou com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhecendo Jerusalém como a capital de Israel e anunciando a mudança da embaixada para essa cidade.

Em maio de 2018, confrontos violentos na fronteira de Gaza resultaram na morte de dezenas de palestinos, coincidindo com a abertura da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém. As FDI alegaram que os manifestantes tentavam invadir a cerca da fronteira.

No ano seguinte, em maio de 2019, protestos ocorreram em campos de refugiados e cidades palestinas, denunciando as condições econômicas e de vida em Gaza.

O conflito por Jerusalém persistiu em 2021, com uma das piores ondas de violência recentes, desencadeada por medidas para expulsar famílias palestinas perto da Cidade Velha. A cidade testemunhou tensões devido ao fechamento de uma praça popular e à batalha legal para remover famílias palestinas de suas casas.

As lideranças palestinas denunciaram as expulsões como “limpeza étnica”, acusação rejeitada por Israel como uma “disputa imobiliária”. Em outubro de 2023, militantes do Hamas realizaram um ataque surpresa a partir de Gaza, resultando em ataques aéreos israelenses e elevando a violência a níveis alarmantes. O número de mortos, tanto palestinos quanto israelenses, atingiu seu patamar mais alto em quase duas décadas.

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