Na tarde de segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os três comandantes das Forças Armadas para discutir a modernização das mesmas e dissipar as desconfianças surgidas após os atos de 8 de janeiro. O Ministro da Defesa, José Múcio, os Comandantes das forças: General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, do Exército, o Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno participaram do encontro.
Segundo o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governo pretende aumentar os investimentos nas Forças Armadas, possivelmente através de Parcerias Público-Privadas (PPPs), permitindo a antecipação de investimentos que, de outra forma, não seriam possíveis apenas com os recursos orçamentários anuais. No entanto, Costa negou que o anúncio de investimentos fosse um gesto para evitar uma crise maior.
As suspeitas entre os militares e o presidente Lula, que já existiam antes de sua posse, foram agravadas pelos eventos ocorridos em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. O entorno do presidente levantou suspeitas sobre a atuação dos comandantes das Forças Armadas, que teriam favorecido o vandalismo naquela ocasião.
Quem são os atuais Comandantes das forças
General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, do Exército
Nascido em 29 de setembro de 1960, na metrópole paulista de São Paulo, este indivíduo é descendente de Clibas Ribeiro Paiva e Maria da Conceição Miné Ribeiro Paiva.
Ingressou nas fileiras do Exército em 3 de março de 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, localizada em Campinas (SP), sendo oficializado aspirante a oficial da Arma de Infantaria em 12 de dezembro de 1981. Alcançou a patente atual em 31 de julho de 2019.
Além de completar os Cursos de Formação, Aperfeiçoamento, e Comando e Estado-Maior, participou dos programas Básico Paraquedista, Mestre de Salto e Precursor Paraquedista, assim como dos Estágios Básico e Avançado de Salto Livre e Comunicação Social. Adicionalmente, concluiu o Curso de Especialização em Gerenciamento de Projetos oferecido pela renomada Fundação Getúlio Vargas.
Recebeu a nomeação como Professor Honoris Causa pela Academia de Guerra do Exército do Equador, e foi agraciado com o Distintivo de Comando e Estado-Maior daquele país. Desempenhou o papel de palestrante em diversas instituições de ensino, tanto civis quanto militares, destacando-se o Instituto Rio Branco, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, e o Colégio Interamericano de Defesa.
Almirante Marcos Sampaio Olsen, Comandante da Marinha
O Almirante Olsen ascendeu ao posto de Contra-Almirante em 25 de novembro de 2011. Ao longo de sua trajetória como Oficial General, desempenhou diversas funções de destaque, incluindo Diretor do Pessoal Civil da Marinha, Comandante da Força de Submarinos, Assessor do Comandante de Operações Navais, Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, Diretor de Hidrografia e Navegação, Diretor de Obras Civis da Marinha, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, e Comandante de Operações Navais.
Durante sua carreira, Olsen assumiu o comando do Navio-Varredor “Atalaia” e do Submarino “Tapajó”. Ele também atuou como Imediato do Submarino “Tamoio” e do Navio-Aeródromo “São Paulo”. Além disso, desempenhou papéis importantes como assessor parlamentar e representante do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, nos Estados Unidos. Olsen também ocupou a posição de Chefe de Gabinete da Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM).
Entre suas realizações acadêmicas, Olsen concluiu o Curso de Aperfeiçoamento de Submarinos para Oficiais, o Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores na Escola de Guerra Naval (EGN), o Curso de Pós-graduação em Ciências Políticas na Universidade de Brasília, o “Advanced Course in Hemispheric Defense and Security” no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington D.C. (EUA), e obteve o Mestrado em Defesa e Segurança Hemisférica na Universidade Del Salvador (ARG).
Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno da Aeronáutica
Nascido na cidade de Canoas, ele deu início à sua trajetória militar em 1976, alcançando o posto de aspirante a oficial em 1982.
Ao longo de sua carreira, o brigadeiro desempenhou diversas funções de destaque, incluindo o comando da base aérea de Brasília. Além disso, atuou como adido de defesa e aeronáutica nas embaixadas do Brasil em Bruxelas, Bélgica, e Paris, França. Sua experiência também abrangeu a gestão como secretário de economia, finanças e administração da aeronáutica, bem como a liderança como chefe do Estado-Maior da Aeronáutica.
Ele é formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina e possui todas as qualificações necessárias para a sua carreira, incluindo o Curso de Política Estratégica Aeroespacial. Sua vasta experiência inclui cerca de 6 mil horas de voo registradas.
Mais sobre a Modernização sob o comando dos atuais comandantes das Forças
A modernização das Forças Armadas do Brasil é um tema complexo e abrangente, envolvendo diversos aspectos, desde tecnologia militar até questões orçamentárias e estratégicas. Portanto, vamos abordar os seguintes itens para aprofundar o assunto:
- Tecnologia Militar:
- Capacidade Cibernética:
- Estratégias para fortalecer as defesas cibernéticas.
- Desenvolvimento de capacidades ofensivas e defensivas no ciberespaço.
- Orçamento e Finanças:
- Alocamento de recursos para modernização.
- Eficiência no uso de recursos financeiros.
- Parcerias público-privadas para projetos de defesa.
- Estratégias de Defesa Nacional:
- Análise de ameaças e desafios atuais e futuros.
- Formulação de estratégias de defesa adaptáveis.
- Cooperação internacional em operações de segurança.
- Recursos Humanos e Treinamento:
- Investimentos em treinamento e capacitação.
- Gestão de talentos nas Forças Armadas.
- Bem-estar e condições de trabalho dos militares.
- Dissuasão e Política Externa:
- O papel dos comandantes das Forças Armadas na política externa.
- Estratégias de dissuasão e prevenção de conflitos.
- Participação em missões de paz e segurança regional.
- Indústria de Defesa:
- Estímulo à indústria nacional de defesa.
- Parcerias com empresas privadas para inovação.
- Desenvolvimento de tecnologia localmente.
- Relações Civis-Militares:
- O equilíbrio entre poder civil e militar.
- Transparência e prestação de contas.
- Participação das Forças Armadas em atividades não militares, como ajuda humanitária.
- Sustentabilidade e Meio Ambiente:
- Considerações ambientais nas operações militares.
- Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.
- Resposta a desastres naturais e crises humanitárias.
- Geopolítica Regional e Global:
- O papel dos comandantes das Forças Armadas na estabilidade regional.
- Alianças e parcerias estratégicas.
- Implicações globais das decisões de modernização.
Você tem mais dúvidas sobre os Comandantes das Forças Armadas, e sua atuação? Entre em contato conosco, gostaríamos de sanar suas dúvidas.