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OTAN fará o maior exercício de Desefa aérea desde sua criação, sem a participação de um dos seus membros

OTAN fará o maior exercício de Desefa aérea desde sua criação, sem a participação de um dos seus membros

A NATO iniciou ontem o maior exercício de defesa aérea desde que foi criada, com a participação de 10 mil efetivos e 220 aeronaves de 25 países, incluindo Suécia e Japão, que não integram a organização.

Denominado Air Defender 2023 (AD23), o exercício vai decorrer até 23 de junho, na Alemanha, em plena guerra da Rússia contra a Ucrânia.

O exercício simula a invasão da Alemanha por forças de uma aliança militar de leste, o que faz acionar o artigo 5.º do Tratado da NATO, que prevê a defesa coletiva em caso de ataque contra um Estado-membro. As tropas e aeronaves ficarão estacionadas na Alemanha, Países Baixos e República Checa.

“Estamos mostrando que o território da OTAN é nossa linha vermelha, que estamos preparados para defender cada centímetro deste território”, disse o tenente-general da Força Aérea Alemã Ingo Gerhartz.

Mas o comandante sênior alemão insistiu que o exercício foi projetado para mostrar uma postura “defensiva” em relação à Rússia.

“Mas não vamos, por exemplo, conduzir nenhum voo em direção a Kaliningrado. Portanto, isso é para ser defensivo”, disse ele.

A embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Gutmann, disse que os exercícios constituirão uma demonstração de força “impressionante” em relação a outros países do mundo.

“Este é um exercício que seria absolutamente impressionante para quem está assistindo, e não obrigamos ninguém a assistir”, disse a autoridade dos EUA a repórteres em Berlim.

“Isso demonstrará, sem sombra de dúvida, a agilidade e a rapidez de nossa força aliada na OTAN como primeira resposta”, disse ela.

“Ficaria muito surpresa se algum líder mundial não notasse o que isso mostra em termos de espírito dessa aliança, o que significa a força dessa aliança”, declarou. “E isso inclui (o presidente russo, Vladimir) Putin.”

 

As autoridades preveem apenas uma pequena interrupção na aviação civil

Gerhartz disse em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (7/6) que os exercícios teriam apenas um impacto menor no tráfego aéreo civil.

“Será no intervalo de minutos, no máximo”, disse o comandante da força aérea alemã.

O diretor da Guarda Nacional dos EUA, Michael Loh, ecoou os comentários, dizendo que a interrupção deve ser mínima.

Mas o sindicato dos controladores de tráfego aéreo alemão, GdF, argumentou que os exercícios podem ter um “impacto maciço”.

“É claro que o exercício militar Air Defender terá um impacto enorme no fluxo da aviação civil”, disse o presidente da GdF, Matthias Maas, à Agência de Imprensa Alemã.

Maas citou números da organização de controle de tráfego aéreo Eurocontrol, que calculou até 50.000 minutos de atraso por dia de manobra.

 

Qual o país membro que não participa do exercício?

Portugal não estará neste exercício com nenhuma aeronave.

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