O Ministério da Defesa Britânico enfrenta algumas “decisões difíceis” se o Exército quiser alcançar seu objetivo de se tornar um dos mais letais na Europa, alertou um general sênior.
O Tenente-General Rob Magowan, Vice-Chefe do Estado-Maior da Defesa (Financeiro e Capacidade Militar), estava falando com parlamentares depois que o departamento admitiu que haveria um déficit de quase £17 bilhões para novas armas e equipamentos ao longo dos próximos 10 anos.
O Chefe do Estado-Maior do Exército General Sir Patrick Sanders, que está deixando o cargo, havia afirmado anteriormente sua ambição de tornar a força a mais formidável do continente até 2030.
Falando ao Comitê de Defesa da Câmara dos Comuns, o Tenente-General Magowan disse: “Lições da Ucrânia e de outras operações em todo o mundo mostram que queremos mais resiliência e maior capacidade.”
“No momento, não há espaço no programa de equipamentos do Exército para atingir o nível de exigência que achamos necessário contra a ameaça.”
“Agora estamos trabalhando como parte do ABC (Ciclo Orçamentário Anual) 24, mas, mais crucialmente, como parte do que esperamos ser uma revisão integrada com um acordo de longo prazo para determinar o que no programa do Exército ou em toda a defesa podemos correr riscos operacionais”.
Ele acrescentou: “Não concluímos esse processo, então não posso dizer aqui hoje quais são as capacidades dentro do Exército ou em toda a defesa que vamos excluir ou adiar. Mas vamos ter que tomar essas decisões difíceis se quisermos atender aos requisitos operacionais”.
O investimento em fogo de longo alcance, defesa aérea, guerra eletrônica, inteligência, vigilância, reconhecimento e logística foi identificado como necessário para modernizar a força.