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UE aprova o envio de 2 bi de euros em munições para Ucrânia

UE aprova o envio de 2 bi de euros em munições para Ucrânia

A falta de Munições para Ucrânia vem  fazendo com que Kiev enfrente dificuldade para se defender contra a invasão russa, e os Estados Unidos anunciaram ajuda de 350 milhões de dólares em munições. No dia 20 de Março de 2023, os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram um novo pacote de ajuda, no valor de dois bilhões de euros, para produzir e disponibilizar munições para Ucrânia.

O bloco pretende entregar 1 milhão de projéteis de artilharia de 155 milímetros a Kiev nos próximos 12 meses, bem como reabastecer os estoques da UE. De acordo com o plano, 1 bilhão de euros serão usados para reembolsar os países da UE que fornecerem imediatamente à munições para Ucrânia vindas de seus próprios estoques, e outros 1 bilhão de euros serão usados para acelerar conjuntamente as encomendas específicas de munições para Ucrânia.

Além disso, a ajuda também virá em uma terceira via: o aumento da capacidade de produção de munição, em um momento de preocupações de que a Ucrânia esteja usando mais projéteis do que seus aliados ocidentais estão produzindo.

O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, tem sido um dos principais defensores da produção de munições por parte dos 27 países do bloco, apoiando a ideia de uma política de defesa e segurança europeia e autônoma.

 

Serão enviadas quais munições para Ucrânia?

No mais novo acordo para envio de Munições para Ucrânia, estão listados os Projéteis de 155mm.

Sites especializados comentam que a guerra na Ucrânia inflacionou os preços da munição de 155 mm

A empresa alemã Rheinmetall anunciou a conclusão de um contrato com um cliente europeu não identificado para a venda de projéteis L15 de 155 mm. De acordo com o anúncio oficial, o acordo foi concluído em dezembro e prevê o fornecimento de 10.000 projéteis.

O valor do negócio anunciado foi de cerca de 33 milhões de euros. Ou seja, um projétil de 155 mm ao abrigo deste contrato custa 3,3 mil euros. Os prazos para o pedido são bastante vagos: 2023.

Existe também um aspecto extremamente interessante na ordenação dos projéteis marcados como L15. Parece que são os L15A1/A2 HE, que foram substituídos pelos mais avançados DM111 e DM121 na Rheinmetall. Mas possivelmente esse contrato será executado na empresa espanhola Expal Systems SA, que a Rheinmetall comprou por 1,2 bilhão de euros em novembro.

De qualquer forma, o preço de 3,3 mil euros por projétil de 155 mm é bastante diferente dos preços ao nível de 2020-2021, quando o preço de mercado desses projéteis aparecia no nível de 2 mil euros por unidade. As razões para tal aumento de preço também são bastante óbvias: falta de capacidade de produção, o que causou uma certa escassez de munição no mundo.

Considerando que muitos países da OTAN mantiveram seus próprios estoques de munição em um nível próximo ao nível mínimo de conformidade com o padrão da Aliança.

Levando em consideração a transferência de estoques significativos de projéteis de 155 mm para a Ucrânia, quando apenas os Estados Unidos forneceram mais de 1 milhão de projéteis de artilharia , a questão da expansão da produção de projéteis é uma das questões-chave para a indústria de defesa ocidental.

 

Uma Análise Detalhada dos Projéteis de 155mm: Comparando Munições da OTAN com as do Oriente e Explorando o Potencial Comercial Global

Os projéteis de 155mm são armamentos fundamentais nas forças armadas em todo o mundo, oferecendo poder de fogo significativo e flexibilidade operacional. Este artigo se propõe a examinar as munições de 155mm desenvolvidas por países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em comparação com as do Oriente, além de explorar as implicações comerciais para os países envolvidos na produção desses artefatos.

Munições da OTAN: Padrões e Inovações

Os países da OTAN têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento de munições de 155mm. Projetos como o M107 e o M795 são emblemáticos da busca por eficiência e precisão. A munição M795, por exemplo, destaca-se por sua espoleta de proximidade avançada e capacidade de atingir alvos com maior precisão. A colaboração entre os países membros da OTAN resultou em padrões elevados de qualidade e interoperabilidade entre as forças aliadas.

Munições do Oriente: Tradição e Inovação

Os países do Oriente, por sua vez, têm desenvolvido suas próprias linhas de munição de 155mm. Exemplos notáveis incluem a munição russa Krasnopol e a chinesa GP1. A Krasnopol é conhecida por sua capacidade de orientação por laser, proporcionando uma precisão excepcional em alvos distantes.

A GP1, por sua vez, destaca-se pela sua versatilidade em diferentes plataformas de artilharia. As nações do Oriente têm adotado uma abordagem única em termos de design e funcionalidade, muitas vezes focando em características específicas para atender às necessidades regionais.

Comparando Desempenho e Inovação:

Ao comparar as munições da OTAN com as do Oriente, é evidente que ambas as regiões têm alcançado notáveis avanços. Enquanto a OTAN destaca-se pela colaboração eficiente entre seus membros, o Oriente demonstra uma abordagem mais independente, focando em inovações específicas que atendem às suas demandas estratégicas. A precisão, alcance e capacidades especiais de orientação emergem como pontos de destaque em ambos os lados.

Potencial Comercial: Exportação de Materiais Essenciais

O desenvolvimento e produção desses projéteis dependem fortemente de materiais essenciais, abrindo oportunidades significativas para países exportadores. Minerais como tungstênio, cobalto e níquel são cruciais na fabricação de componentes-chave, enquanto metais raros desempenham um papel vital em sistemas de orientação avançados. Países que detêm reservas significativas desses recursos naturais têm uma vantagem estratégica e comercial substancial.

Saiba quais são os países com maior oferta natural dos 3 elementos essenciais para produção de munições

  1. Tungstênio:
    • A China é o principal produtor e exportador de tungstênio no mundo, detendo as maiores reservas conhecidas desse metal. Além da China, Rússia, Canadá, Bolívia e Vietnã também têm depósitos significativos de tungstênio.
  2. Cobalto:
    • A República Democrática do Congo é o principal produtor mundial de cobalto, contribuindo com uma grande parcela da oferta global. Além disso, outros países africanos como Zâmbia e África do Sul têm reservas consideráveis de cobalto. A Austrália e o Canadá também têm importantes depósitos.
  3. Níquel:
    • A Indonésia é o maior produtor de níquel do mundo, contribuindo significativamente para a oferta global. Outros países importantes incluem Filipinas, Rússia, Nova Caledônia (um território francês no Pacífico) e Austrália.

É importante observar que as informações sobre as reservas minerais podem mudar ao longo do tempo com novas descobertas, explorações e desenvolvimentos tecnológicos!

Na era moderna, onde as cadeias de suprimentos globais desempenham um papel crucial, a exportação desses materiais essenciais pode impulsionar a economia de países produtores. Além disso, acordos bilaterais para o fornecimento destes insumos podem fortalecer as relações entre nações, contribuindo para uma cooperação mais ampla.

Os projéteis de 155mm representam um campo de inovação militar, onde as potências da OTAN e do Oriente competem e colaboram para desenvolver tecnologias avançadas. A comparação entre munições destas regiões evidencia diferentes abordagens e ênfases em design e funcionalidade.

Além disso, o potencial comercial relacionado à exportação de materiais essenciais destaca a interconexão entre o desenvolvimento militar e a economia global. Este cenário complexo exige uma análise cuidadosa para compreender não apenas os aspectos técnicos, mas também os impactos geopolíticos e comerciais que moldam o cenário dos projéteis de 155mm.

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